ABSTRACT
Objective: to identify the prevalence and characteristics of family caregivers of people with mental disorders who, based on their care history, experienced disruptions related to work, study, leisure, and interpersonal relationships. Method: a cross-sectional study was conducted with 537 family members of users of Psychosocial Care Centers in the 21st Health Region of the State of Rio Grande do Sul. Results: among the disruptions studied, the most prevalent related to leisure (38.7%), home visits by friends or family (34.3%) and work (33.9%). For disruptions in studies and romantic relationships, prevalence corresponded to 9.9% and 8.6% respectively. Among the characteristics related to these disruptions, there were lower education levels, lower income, and a greater degree of dependence of the assisted user. Conclusion: through this study, it was possible to deepen the investigations about some repercussions in the lives of family members of people with mental disorders.(AU)
Objetivo: identificar a prevalência e as características de familiares de pessoas com transtornos mentais que, a partir da experiência do cuidado, vivenciaram rupturas relacionadas ao trabalho, estudo, lazer e relacionamentos interpessoais. Método: estudo transvers al com 537 familiares de usuários de Centros de Atenção Psicossocial da 21ª Região de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul. Resultados: entre as rupturas estudadas, as mais prevalentes foram relacionadas ao lazer (38,7%), frequência da casa de amigos ou fa miliares (34,3%) e trabalho (33,9%). Para as rupturas de estudos e relacionamentos amorosos, as prevalências corresponderam à 9,9% e 8,6% respectivamente. Entre as características relacionadas a essas rupturas, estiveram menor escolaridade, menor renda e maior grau de dependência do usuário assistido. Conclusão: por meio deste estudo, foi possível aprofundar as investigações sobre algumas repercussões na vida dos familiares de pessoas com transtorno mental.(AU)
Objetivo: identificar la prevalencia y las características de familiares de personas con trastornos mentales que, a partir de su papel como cuidadores, vivenciaron rupturas en el trabajo, estudio, actividades de ocio y relaciones interpersonales. Método: se realizó un estudio transversal con 537 familiares de usuarios de los Centros de Atención Psicosocial de la Región 21 de Salud del Estado de Rio Grande do Sul. Resultados: entre las rupturas estudiadas, las más frecuentes se relacionaron con actividades de ocio (38.7%), visitas a casa de amigos o familiares (34.3%) y trabajo (33.9%). La prevalencia de rupturas con estudios y relaciones amorosas fue 9.9% y 8.6% respectivamente. Entre las características relacionadas con esas rupturas están bajo nivel educativo, bajos ingresos económicos y mayor grado de dependencia del usuario asistido. Conclusión: a partir de este estudio se logró profundizar las investigaciones sobre algunas repercusiones en la vida de familiares de personas con trastornos mentales.(AU)